25 junho 2009

Olga, Brasil, 2004


Hoje acordei a pensar nas injustiças da vida com pessoas que foram mortas em nome de ideais! Sou mãe e tenho dois filhos sei que a pior dor seria me afastarem deles por algum motivo. Imaginem se eu me encontro numa situação de guerra e presa em algum lugar e me fosse tirado meus filhos, como aconteceu com milhares de mulheres durante a guerra. Li recentemente um livro sobre este assunto e fico assustada só em pensar. Em homenagem a esta heroínas e mulheres que sofreram a maior dor que uma mãe pode sentir que é ser afastada dos filhos! Hoje postarei um dos melhores filmes nacional que já assistir “Olga” e espero que gostem da lembrança e da sugestão!

Olga Benário (Camila Morgado) é uma militante comunista desde jovem, que é perseguida pela polícia e foge para Moscou, onde faz treinamento militar. Lá ela é encarregada de acompanhar Luís Carlos Prestes (Caco Ciocler) ao Brasil para liderar a Intentona Comunista de 1935, se apaixonando por ele na viagem. Com o fracasso da revolução, Olga é presa com Prestes. Grávida de sete meses é deportada pelo governo Vargas para a Alemanha nazista e tem sua filha Anita Leocádia na prisão. Afastada da filha, Olga é então enviada para o campo de concentração de Ravensbrück. Com a direção Jayme Monjardim e no elenco com Camila Morgado, Caco Ciocler, Fernanda Montenegro, Werner Schünnerman, Luís Mello, Osmar Prado e Eliane Giardini.

Apesar da fotografia impecável e de uma rápida sucessão de episódios que retratam um pouco da história do partido comunista alemão, a coluna Prestes, a intentona comunista e a ditadura Vargas, entremeadas por cenas de romantismo que incluem uma viagem num transatlântico, em muito semelhantes às do Titanic de James Cameron. Somente quando a protagonista, vivida pela atriz Camila Morgado, é detida e deportada para a prisão na Alemanha é que o drama da personagem adquire força e passamos a compreender o ser humano por detrás da militante. Especialmente comoventes são as cenas vividas na prisão em Berlim, em que Olga permanece com a filha, nos primeiros meses de vida da criança, até que, sem que a mãe saiba, a menina seja entregue aos cuidados da avó e da tia. Mas Olga não sobrevive. Era preciso que assim acontecesse para que, exatamente por suas atitudes de resistência, demonstradas em suas cartas à filha e a Prestes até seus últimos dias, ficasse imortalizada como heroína na memória do povo brasileiro. O filme, sem dúvida, cumpre este seu principal papel.

Trailer do Filme

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