Babe, O Porquinho Atrapalhado (Babe, EUA 1995 )

Por não concordar com um amigo sobre a mensagem contida neste filme que ADORO, resolvi posta-lo! Este filme realmente encanta e encantara o mundo!

Babe, órfão que vai morar numa fazenda. Está aí a grande sacada do filme (baseado num romance de Dick King-Smith) que me conquistou de vez. A jornada do porquinho na fazenda não era em busca de poder algum. Ele só queria conquistar coisas como uma família que o acolhesse, amigos que o aceitassem (porcos eram animais considerados "menores" e incapazes) e demonstrar sua capacidade de realização. Adotado por uma cadela ele tenta fazer amizade com os demais bichos do local e aos poucos vai conquistando a simpatia de todos. Mas seu maior desafio seria conquistar a confiança do proprietário, Arthur Hoggett (James Cromwell), fato consumado na conquista de um campeonato. Até o final do filme acompanhamos as aventuras e desventuras do pequenino.

Babe também representa um ser humano, o comum como eu e você. Quem não se sentiu solitário e impotente alguma vez? Quem nunca se sentiu um "estranho no ninho"? Quem não se esforça constantemente para ter a oportunidade de demonstrar que é capaz de executar certas tarefas mesmo que desacreditado? Sem pudor algum, confesso e assumo: me identifico com o Babe até hoje e me emociono cada vez que o revejo como se fosse a primeira vez que o assisto. Até hoje tenho meus dias de Babe...

Em 1998 o produtor do primeiro filme, George Miller,dirigiu uma continuação, "Babe, O Porquinho Atrapalhado na Cidade." Um enorme e injusto fracasso. Apesar do clima mais sombrio deste, o considero tão bom quanto o primeiro. Vale fazer uma sessão dupla com bastante pipoca e alguns lenços de papel para os mais "sensíveis".

Trailer do Filme