Estou hoje a querer exorcizar fantasmas do passado, tentar esquecer tanta coisa que me aconteceu nos últimos três anos. Não sei por que certas coisas marcão como se fossem feitas de fogo e ao queimarem formam cicatrizes. Quero dar um passo pra frente. E, além disto, deixar de questionar a minha fé e acreditar que existe o mal e que quanto mais perto dos bons pensamentos mais distantes estaremos dele. Lembrei deste filme “O Exorcismo de Emily Rose”, em que não acreditar é melhor forma de não se envolver com estas forças que regem o Universo. Recomendo que assistam quem não viu ainda e que cheguem as suas próprias conclusões!
Emily Rose (Jennifer Carpenter) era uma adolescente comum que foi o alvo de terríveis forças demoníacas que chocaram uma cidade e atormentaram sua alma. Mas ela foi como muitos acreditaram, possuída? Em uma tentativa de defender o padre que exorcizou Emily, uma advogada cética (Linney) desperta para a descoberta de que poderosas forças espirituais podem mesmo existir. Este aterrorizante filme revela um pesadelo recorrente do qual não se pode acordar. Com a direção de Scott Derrickson e no elenco Laura Linney, Tom Wilkinson, Campbell Scott, Jennifer Carpenter, Colm Feore, Joshua Close, Kenneth Welsh, Duncan Fraser, J.R. Bourne, Mary Beth Hurt,Henry Czerny, Shohreh Aghdashloo .
Baseado em fatos reais ocorridos com a adolescente Anneliese Michel em 1976 na Alemanha, O Exorcismo de Emily Rose tem a seu favor um toque mais humano e possivelmente realista sobre a velha batalha entre ciência e religião, no drama vivido por Emily Rose e o padre Richard Moor. O roteiro foca na discussão do que é a fé e o que ela representa para o ser humano. Este questionamento é o grande trunfo deste ótimo filme. Uma cena chocante é a do exorcismo (a mais forte e dinâmica do filme). “O Exorcismo de Emily Rose” certamente irá agradar quem valoriza um filme com uma história bem contada e excelentes interpretações.
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